Jesus o Messias Prometido

Jesus o Messias Prometido

junho 8, 2018 2 Por Wederson Marcos

Jesus o Messias prometido?

Das profecias acerca do seu nascimento à sua ascensão ao céu, a Cristologia lida com um grande mistério. Emanuel, “Deus conosco”, esteve aqui. Todos os fatos que envolvem a pessoa de Cristo devem ser considerados, ou seja, cada palavra, cada gesto. Diante de fatos tão complexos, cabe ao estudante da Cristologia fazer esta pergunta, com toda reverência e humildade: Que pessoa é essa que participou da criação do mundo, veio à terra, fez-se homem, realizou coisas extraordinárias, morreu em uma cruz, ressuscitou ao terceiro dia e subiu ao céu, à vista de mais de 500 pessoas, se não é Deus?

Estudar a vida de Cristo é descobrir o que de mais maravilhoso se pode encontrar na vida de um ser. É algo que transcende qualquer biografia jamais escrita e orna as mais requintadas bibliotecas do mundo. Estudar Cristo, não é decifrá-lo, porque ninguém pode decifrar Deus, o Pai; mas é deleitar-se em um conhecimento sem fim, que se inicia aqui e prossegue por toda a eternidade.

E a vida eterna é esta: que conheçam a ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3).

O termo Messias vem do hebraico Mashiah, e significa “ungido”. O verbo correspondente é “untar” ou “ungir”. Untar é um termo muito usado pelas donas de casa quando esfregam óleo na forma, antes de jogarem a massa para assar uma torta ou uma carne. O mashash também é aplicado para derramamento de óleo para aspersão sobre objetos ou pessoas, algo de profunda significação no AT.




O verbo masah aparace, no Pentateuco, 29 vezes no perfeito. No imperfeito, no infinitivo, no particípio de qale, no infinitivo de niphal. Nos livros proféticos, aparece 30 vezes. Amós usa esse verbo para referir-se aos costumes de mulheres pecadoras que se perfumavam com óleos finos (Am 6.6). O verbo grego, ékrisén, usado na Septuaginta, é o que aparece também no Novo Testamento (Lc 4.18; At 4.27; 10.38). Ele surge também como qualificativo da pessoa de Jesus em João 1.41 e 4.25.

Em que consiste ser Jesus o Messias Prometido?

A grande intriga dos judeus, dos dias de Jesus até hoje, é admitir que Jesus é o Messias, conforme as profecias referentes à Sua pessoa. Por que há tanta implicância em admitir esse fato? Em que consiste, afinal, ser Jesus o Messias? Consiste em ser a manifestação de um Rei divino, que vem para ocupar o Seu legítimo trono em um reino teocrático. De modo geral, no período monárquico, o rei é visto sempre como um enviado de Deus, pois é chamado de “Ungido de Yahweh”.

Muitos se candidataram a enviado de Deus, dizendo-se Messias, mas cada um foi desmascarado a seu tempo. Conhecemo-lo por meio de revelações históricas e até mesmo bíblicas, que descrevem pelo menos dois casos: Teudas e Judas (At 5.36,37). Os pseudomessias não preenchiam os requisitos indispensáveis para tão elevada posição, sendo assim, eram apenas “fraudes”. No caso de Jesus, houve incessantes batalhas, movidas pelos religiosos, para tentar impugná-lo. E isso foi levado até o fim, até o dia em que conseguiram matá-lo. Contudo, não puderam explicar a Sua ressurreição, engendrando, assim, uma mentira que até hoje sustentam.:

Enquanto as mulheres estavam a caminho, alguns dos guardas dirigiram-se à cidade e contaram aos chefes dos sacerdotes tudo o que havia acontecido. Quando os chefes dos sacerdotes se reuniram com os líderes religiosos, elaboraram um plano. Deram aos soldados grande soma de dinheiro, dizendo-lhes: “Vocês devem declarar o seguinte: ‘Os discípulos dele vieram durante a noite e furtaram o corpo, enquanto estávamos dormindo’. Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós lhe daremos explicações e livraremos vocês de qualquer problema”. Assim, os soldados receberam o dinheiro e fizeram como tinham sido instruídos. E esta versão se divulgou entre os judeus até o dia de hoje. Mateus 28:11-15.

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