O que é Escatologia?

março 23, 2021 0 Por Palavra em Prática

Muitas pessoas me perguntam com frequência o que é escatologia?

Escatologia é uma palavra de origem grega. Os termos gregos por detrás dessa palavra são eschatos, que significa “último” e, logos, que significa “estudo”. Portanto, a escatologia é o estudo das últimas coisas ou estudo das coisas que acontecerão no fim dos tempos.

Creio que a escatologia é uma das áreas da teologia que, na prática, é a mais evitada em determinadas situações. A razão é óbvia: ninguém pode afirmar com precisão como e quando acontecerão os eventos previstos pelas Escrituras, ou seja, ninguém pode bater no peito e dizer, essa profecia que está relada na Bíblia acontecerá no dia 21 de março de 2035. Isso seria totalmente fora do contexto bíblico.

Por se tratar de algo tão complexo muitos evitam o assunto, mesmo com toda essa complexidade, é claro que se pode ter algumas ideais bem certas, ainda que generalizadas, principalmente com respeito a alguns acontecimentos centrais.

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O que é Escatologia dentro da Teologia Sistemática?

Geralmente a Escatologia entra como o último assunto nos compêndios de Teologia Sistemática porque trata das últimas coisas. Isto é o que quer dizer escatologia: o estudo das últimas coisas.

A escatologia, ou seja, estudo dos últimos eventos, sempre despertou forte interesse na humanidade, pricnipalmente entre o povo de Deus. A curiosidade em conhecer o futuro instiga tanto crentes quanto descrentes. Os descrentes buscam nos astros, na cartomancia, na quiromancia e em outras fontes místicas, formas de desvendar os acontecimentos futuros, relacionados principalmente à vida sentimental, à estabilidade econônica e, alguns mais atrevidos, a saber como será o fim da sua existência.

E nas outras RELIGIÕES?

Todas as religiões tem sua escatologia. Cada uma cominha em direção ao próprio final da sua crença. O que os aguarda a frente? Qual o destino da alma? Assim, a maioria das religiões oferece esperança aos seus fiéis.

Os hinduístas e os espíritas acreditam na reencarnação; os hinduístas acreditam também na transmigração, processo em que o morto volta a viver, porém em forma inferior, incorporando num animal ou até mesmo num inseto, dependendo do modo que viveu. Os espíritas não chegam a tanto, mas acreditam no carma, a reencarnação para uma vida de sofrimentos a fim de pagar por erros cometidos durante a vida.

Os filosófos gregos da época de Socrátes, sugeriam a transferência da alma para o mundo das ideais, ao estado absolutamente livre da matéria. Platão defendia essa crença. Em sua obra intitulada O diálogo de Fédon, Platão narra o diálogo entre Fédon e Equécrates, sobre a morte de Sócrates.

O catolicismo romano defende a doutrina do purgatório, enquanto os testemunhas de Jeová apregoam o aniquilacionismo, e assim, cada religião oferece aos seus adpetos uma esperança futura.

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