Os Livros Apócrifos

Você que estudo a Bíblia provavelmente já se deparou com o termo apócrifo. Mas, afinal, o que são os livros apócrifos?

O termo apócrifo significa escondido, secreto. Após o ano de 450 a.C, o termo passou a ser usado para indicar livros não canônicos, especialmente alguns do AT. Esse período é conhecido como interbíblico. Os 400 anos que separaram Malaquias do NT.

Os livros apócrifos ganharam certo destaque depois que a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa decidiram incluí-los em suas Bíblias. Mas, originalmente, eles já faziam parte da LXX, passando também para a Vulgata Latina e, ainda em 1382-1388, foram incluídos na tradução de Wyclif para o inglês.

Embora Jerônimo os incluísse na sua tradição, ele mesmo chamou aqueles livros de “apócrifos”. Lutero deu-lhes o mesmo nome, colocando-os num grupo à parte, no fim do AT. Esse exemplo foi seguido por Coverdale na sua tradução para o inglês no ano seguinte.

A literatura apócrifa não é uma literatura de Deus. Ao contrário dos livros que, desde o princípio, foram inseridos no Cânon Sagrado dos judeus e, posteriormente, o NT. Isto é algo que precisa estar claro na mente de quem ama a Palavra de Deus.: nenhum livro apócrifo traz qualquer recado divino ao homem!

Nenhum livro apócrifo reflete uma mensagem de Deus. Essa cosciência ajuda-nos a sermos seletivos quanto ao Cânon Sagrado, não importa onde quer que se vejam esses livros inseridos. Fica fácil provar que tais livros nunca foram aceitos nem por rabinos judeus, nem por Jesus, nem pelos primeiros apóstolos, nem pelos Pais da Igreja dos primeiros séculos.

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