Profecias Messiânicas – Textos Bíblicos que Comprovam a Vinda do Messias

Profecias Messiânicas – Textos Bíblicos que Comprovam a Vinda do Messias

julho 5, 2018 1 Por Wederson Marcos

Profecias messiânicas comprovam que a Bíblia é um livro que só contém verdades. Nesse estudo aprenderemos quais são as profecias messiânicas, ou seja, as profecias que dizem que Jesus, o Messias, viria ao mundo.

A esperança messiânica é algo alimentado pelo povo Judeu desde longa data, com base nos escritos proféticos de Isaías, Daniel, Jeremias, Miqueia e Zacarias, assim como nos Salmos. Há também outros textos encontrados na literatura intertestamentária, ou seja, o período entre Malaquias e Mateus, que reforçam essa expectativa.

No primeiro livro da Bíblia, Gênesis, encontramos a primeira referência profética ao Messias, ou seja, um texto que retrata a vinda de uma “pessoa” que venceria a serpente. Interessante que nem todos aceitam esse tipo de intepreção do texto, mas, nós acreditamos que essa referência de Gênesis 3.15 é sobre Jesus, o Messias Prometido, portanto não entrarei nessa discus:

E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Gênesis 3.15.




Onde aparece o termo “Messias”?

Se você abrir uma concordância bíblica para pesquisar o termo Messias, ficará desapontado, pois irá encontrá-lo apenas em Daniel 9.25,26:

Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão; mas em tempos angustioso. E, depois das sessenta e duas semanas, será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações.

Interessante pensar: como um termo tão raro pode ganhar tanta notoriedade no pensamento de um povo e gerar tanta expectativa? O fato de o termo aparecer apenas uma vez, referindo-se a uma pessoa, não ganha tanto significado sem motivo.

A profecia de Isaías – O perfil do Messias

O profeta Isaías talvez seja um dos mais lembrado quando se trata de profecias sobre o Messias. Ele fala de um menino que há de nascer, cujas as qualificações pessoas não deixam dúvida de que se trata do Messias, afinal, o principado está sobre os Seus ombros, e o Seu nome descreve qualificações divinas, como por exemplo, Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6,7; veja também Is 7.14; 40.1-3; Jo 1.22,23; Is 63.1; Rm 11.26,27).




Isaías não deixa ninguém iludido quanto ao perfil do Messias. Ele descreve como homem de dores, experimentado nos trabalhos, alguém que seria desprezado e sofreria morte vicária para perdoar pecados e sarar doenças (Is 53). Até as mentes mais indispostas a aceitá-lo não podem ignorar um retrato tão perfeito do Messias! Contudo, ainda em Isaías, a expressão Semah Yaweh “Renovo de Yaweh” (Is 4.2), aparece diversas vezes. Mas outros profetas utilizam esse termo (Jr 23.5; 33.15; Zc 3.8; 6.2). Samah significa “surgir”, “brotar”, como plantas que surgem de repente do solo ou de um tronco e tornam-se um ramo. Ele é o ramo (raiz) de Jessé (Is 11.10).

A Profecia de Jeremias – Nunca faltará sucessor

O profeta Jeremias profetiza que jamais faltará sucessor para o trono de Davi (Jr 33.17): “Porque assim diz o Senhor: Nunca faltará a Davi homem que se assente sobre o trono da casa de Israel”. Portanto, no que se refere ao Messias vir do trono de Davi é enfatizado por Jeremias.

A Profecia de Daniel – Aparecimento do Messias

As setenta semanas de Daniel é um assunto debatido desde a era patrística, que gerou muitas polêmicas e formou diferentes escolas, ou seja, é assunto “antigo”. É nela que o termo Messias aparece claramente nas Escrituras (Dn 9.25). As principais interpretações sobre as setenta semanas são as seguintes:

Primeiro, a que aceita a septuagésima semana como tempo de morte de Cristo, culminando na conversão na Saulo. Segundo, a interpretação liberal que se contra no tempo dos macabeus. Terceiro, os intérpretes simbólicos que rejeitam uma cronologia definida. Por fim, a interpretação dispensacionalista que traz a sexagésima nona semana até o Domingo de Ramos, colocando a Igreja entre parênteses e esperando o cumprimento da septuagésima semana para Israel, no tempo denominado Grande Tribulação. Contudo, não é o foco desse texto tratar especificamente sobre o estudo das 70 Semanas de Daniel, mas você pode ler outro artigo de nosso blog que fala sobre o assunto: O milênio!

O texto profético de Daniel distingue algumas épocas, que totalizam sessenta e nove semanas e, portanto, culminam com o aparecimento do Messias (Dn 9.25,26).




A Profecia de Miqueias – A cidade e o senhoria de Jesus

O profeta Miqueias é usado por Deus para revelar e descrever a cidade do nascimento e a grandeza do senhorio de Jesus:

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Portanto os entregará até ao tempo em que a que está de parto tiver dado à luz; então o restante de seus irmãos voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e apascentará ao povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão, porque agora será engrandecido até aos fins da terra. Miqueias 5:2-4.

A Profecia de Zacarias – Um sinal para os entendidos da Lei

A profecia de Zacarias apresenta um sinal significativo, principalmente para os entendidos da Lei nos dias de Jesus:

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta. (Zc 9.9; cf. Mt 21.1-11).

Há quatro qualidades atribuídas ao Rei que vem montado em um jumento feitas por Zacarias. Primeira característica, Ele é, ‘sadîq’, “reto”. Isaías usou esse termo para descrever o governo messiânico (Is 9.5,6; 11.4,5). Segunda, Ele é “um Salvador”; expressão também empregada pelo profeta Isaías (45.8; 46.13; 51.4,5). Terceira característica, Ele é ‘âni’, “pobre”, “fraco”, “oprimido”, “humilde”, “brando” (cf. Is 14.32; 51.21; 53.7; 54.11) e cavalga; a ideia de um descendente real montado um jumento tinha sido afirmada por Jacó quando abençoou seu filho Judá (Gn 49.11). No evangelho escrito por Mateus, ele se esforça para provar aos judeus que Jesus é o Messias, conforme textos conhecidos por eles.

O Messias nos Salmos

Embora o Messias seja conhecido também como Jeová, há distinção entre as duas pessoas, como ressaltado no Salmos 2.2:

 Os reis da terra se levantam e os governos consultam juntamente contra o Senhor e contra o seu ungido (…).

Portanto, observando todas essas profecias relatadas na Bíblia, podemos ter a certeza de que Jesus é o Messias prometido, com isso, precisamos renovar nossas esperanças nEle, acreditando que brevemente Ele voltará para buscar Sua igreja, mas precisamos estar preparados!

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